8/1: Juiz que soltou depredador do relógio diz que cometeu erro
Investigado por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o juiz Lourenço Migliorini Fonseca Ribeiro disse que “cometeu um equívoco” ao soltar o homem que destruiu o relógio histórico do Palácio do Planalto durante os atos do 8 de janeiro de 2023. Em depoimento à Polícia Federal nesta segunda-feira (23), Migliorini afirmou que o erro decorreu de uma falha no sistema eletrônico da Vara de Execuções Penais (VEP) de Uberlândia, onde trabalha.
O magistrado declarou que, no sistema, o processo estava cadastrado como se fosse de competência da Vara em questão, levando-o a acreditar que o caso estava sob sua jurisdição.
– O magistrado classificou tal equívoco como lamentável e afirmou que o erro cadastral o levou a crer que estaria atuando em um processo de sua competência, caso contrário, jamais teria decidido – diz um trecho do depoimento, segundo informações da Agência Brasil.